Assessores & Companhia

"Cada um deita-se na cama que fez"... foi com esta brilhante tirada que uma assessora (ou aspirante a...) de uma consagrada instituição portuguesa brindou os jornalistas depois de um curto encontro entre a imprensa e um activo dessa instituição.

Tudo, porque o activo (argentino) ignorou uma das perguntas que lhe foi feita e ao querer despachar os jornalistas acabou por responder "Sim, Sim, sim..." a uma pergunta, à qual, tem instruções claras da instituição para responder "Não, claro que não...".

"Não usem isso que ele não entendeu a pergunta..." - "Não me arranjem problemas..." - "Para a próxima meto aqui um português...". Ouviu-se da boca dos assessores visivelmente preocupados.

Errou o activo! Mas os jornalistas não têm culpa que o activo não tenha sequer ouvido a pergunta como devia. Nem podem ser ameaçados por amostras de assessores. A dona da tirada inicial tem poucos meses de trabalho (estudou no mesmo estabelecimento que eu) e acha que com tiques autoritários consegue atingir o seu objectivo - ser finalmente consagrada como fiél cão de fila. Pelo contrário limita-se a cair no ridiculo.

Não pode nem deve ameaçar os jornalistas, sobretudo numa instituição (a esta hora já sabem de qual estou a falar) em que o jornalista é visto como um ser inferior (os não alinhados sobretudo). Se eu errar não entro nas instalações desta instituição... o activo e os assessores (não fazendo a lavagem cerebral conveniente) erraram desta vez. Vou deixar de usar o som? Vou deixar de escrever o que ouvi? Porquê? Porque os assessores assim entendem? Infelizmente receio que ninguém vá usar o som. E assim continuaremos num ciclo viciado... onde a verdade anda escondida e onde os assessores (que se limitam a fazer o seu trabalho) continuam a mandar mais do que deviam (ainda ontem vi um a dar uma entrevista - não usei o som).

Não tenho nada contra os assessores... competentes. Já os outros me causam um certo prurido!

Ruído

do Lat. rugitu

s. m.,
rumor produzido pela queda de um corpo;
estrépito;
qualquer estrondo;
bulício;

fig.,
fama;
pompa;
ostentação;
sensação profunda.

fazer -: dar que falar.

Morte

Quando a morte anda por perto deixa-nos a pensar na vida. Quando ela bate à porta de alguém que bem conhecemos, e com quem até partilhamos momentos engraçados, deixa-nos a questionar as razões de tal crueldade... Porquê? Porquê agora? Porquê a essa pessoa?

É mau, é triste, é revoltante, é trágico. Quando acontece a quem passou, ainda que por acaso, na nossa vida ficamos pensativos. Um acidente acontece a qualquer um, mas há outras coisas às quais também não estamos imunes e que nos podem roubar o que temos de mais valioso.

Lamento...

Signos

Não ligo patavina à coisa. Recebo mails sobre eles; folheio jornais onde me saltam à vista; oiço atentamente quem fala da coisa como algo muito sério; respeito quem acredita; e até conhecço um jornal (nacional) que baralha e dá o texto A no Signo 1 à 2ª feira e, na terça, o mesmo texto está no signo 2 que viu o texto B partir para o signo 1...

Mas hoje recebi mais um mail de alguém que até tenho em boa conta. Lia-se:

CÂNCER - O Protector Mal-humorado. Emocional. Pode ser tímido. Muito amoroso e gentil. Bonito. Sócios excelentes para vida. Protector. Inventivo e imaginativo. Cauteloso. Tipo de pessoa Sensível. Necessidade de ser amado pelos outros. Magoa-se facilmente, mas simpático.

Excepção feita ao bonito (é relativo)... por que raio me vejo sempre ao espelho quando leio estas porcarias? E quando leio o de outras pessoas que conheço ou conheci relativamente bem também encontro descrições muito fiéis. Esta porcaria é estranha...

Outono

do Lat. autumnu
s. m.,

estação do ano depois do Verão;

fig.,
o tempo da colheita;
idade que precede a velhice;
ocaso, declínio (nas acepções figurativas grafa-se com inicial minúscula).

Dreams in Colour

O terceiro álbum a solo de David Fonseca está giro! Não me surpreende, porque o tenho em boa conta como músico... e teve de provar, porque ainda por cima é português.

Dreams in colour não foge muito da sonoridade que o caracteriza. Talvez seja mais animado e mexido. Destaque para 4th Chance e Rocket Man (um original de Elton John, que DF tornou audível).

PS: "In Raibows" de Radiohead também não desilude...

A Nova 3

Já ouvi bastante e... não gosto da nova Antena 3.

Está densa e com rubricas (algumas delas) que não acrescentam nada. Fala-se muito e diz-se pouco, sendo que, a situação se agudiza se pensarmos que estamos perante uma rádio, na qual, a música está em primeiro plano. Ouve-se menos música e mais palavra.

"Pedro e Inês" é uma seca... as "Condutoras de Domingo" também. Ainda assim gosto de algumas mudanças na plástica e de pequenas rubricas sobre ambiente e saúde que surgem no meio da programação. O Rui Unas também está porreiro ao final da noite com os "cómicos de Garagem"!

Há, porém, uma questão que se mantém inalterada e que tem a ver com a informação. Não é, de todo, o mais importante na 3, mas podia e devia ter mais qualidade. Há maus textos e má leitura em várias das sínteses. E... nas manhãs a Claudia Semedo tem a sua piada, mas... falta-lhe qualquer coisa!

Ainda assim, sou ouvinte da 3... e tenho esperança de estar viver uma fase de transição. Se calhar daqui a uns meses aquilo até faz sentido. Mudanças bruscas na rádio (fenómeno que vive da habituação) dão nisto.

Deriva

s. f.,

desgoverno da embarcação pelo vento

Gang da Lapa

Roubaram, agrediram, traficaram, têm antecendentes criminais, a PSP deu uma conferência de imprensa para explicar a operação que dura há 7 meses, são todos jovens, chegaram com fortes perspectivas de ficarem em prisão preventiva.

Eram 19. Apenas 6 ficaram em prisão preventiva.

A Montanha pariu um rato!

Alerta Laranja

Lúcida e directa! Do Congresso do PSD destaco a posição de Manuela Ferreira Leite. Capaz de levantar o Congresso com o seu discurso, acabou por ser a imagem do que são os altos quadros do partido neste momento.

Começou por picar o novo líder: Impostos, Tratado, Regionalização estiveram no centro do seu discurso. Tornou-se na "menina da lanterna" que aponta o caminho ao rebelde que acaba de chegar a uma floresta que insiste em atravessar a correr, pensando que tudo pode ser feito depressa e bem.

Ferreira Leite não esqueceu o passado. Não esqueceu Mendes. Mas não teve qualquer problema em msotrar que não estava bem, nomeadamente, na questão dos impostos.

Ainda não foi desta que se chegou à frente, mas Manuela Ferreira Leite manteve a postura e a credibilidade perante o Congresso. Está conformada com a mudança (até porque Mendes não era oposição), mas está com medo do populismo de Menezes (já lhe deu a primeira nega: Não! Ao convite para continuar a presidir à mesa do Congresso).

No fundo a militante está como tantos outros: estão no barco de Menezes, porque assim tem que ser. Mas sabem que podem acabar numa ilha paradisíaca em 2009, mas também podem acabar todos enrolados politicamente no tsunami que Menezes quer formar para derrubar Sócrates.

É que ele dispara em todos os sentidos; tem muitas ideias; ataca com muitos homens (linguagem futebolistica), mas ao maior partido da oposição não se pede quantidade nem berros aos microfones. Exige-se qualidade e conteúdo!

Mentira

Pivot de um jornal televisivo de domingo: Vamos agora em directo para Fátima. No interior na nova igreja da Santíssima Trindade está o Padre "X".

Boa Tarde! O que tem Fátima a ganhar com esta nova estrutura?

Padre em directo do interior da igreja: (Com cara de poucos amigos) Começo por dizer que Fátima não tem nada a ganhar com a nova igreja. Quem ganha são unicamente os fiéis, bla bla bla...

Mentiroso! A mentir dentro da nova casa do Senhor em Fátima. E que casa...

Opções

do Lat. optione

s. f.,
acto ou faculdade de optar;
preferência;
livre escolha.

direito de -: direito de poder escolher.

Estupidez

A estupidez é assim!

Auricular

A arbitragem está na ordem do dia! Ou melhor, a falta de qualidade da arbitragem em portugal. Sempre esteve, mas está de novo a ser usada por tudo o que é treinador e responsável de clube derrotado. Há, de facto, casos gritantes e erros flagrantes, mas por favor não culpem os auriculares.

Diz o Paulo Bento que "os auriculares não lhes melhoraram a vista"... não era suposto ó Paulo. Assim como o facto de teres deixado de ser jogador não te melhorou a capacidade de raciocínio.

Acho piada a todos os que atacam o mais pequeno sinal de modernização... os que num dia defendem recurso às imagens televisivas para umas coisas... mas no outro criticam os auriculares e tudo o que está a ser implementado no sector da arbitragem.

Os árbitros continuam maus e está-se a caminhar na direcção certa do ponto de vista técnico, mas não do ponto de vista dois recursos humanos. É verdade! Mas deixem o auricular em paz.