Espírito tuga

Tudo o que me passar pela cabeça vai estar aqui... Ou melhor, quase tudo!

Estou a assistir a um dos momentos mais infelizes da televisão portuguesa. Esta não é uma época com muitas notícias e há dias demasiado monótonos para quem faz do jornalismo profissão.
Ir aos Jogos Olímpicos não pode ser um prémio... deve ser um desafio. O desafio final de qualquer atleta!
Enquanto publicava o post anterior ouvia um jornalista desportivo... daqueles que gostam de se dizer "amigos de Mourinho". E como se acham "próximos do special one" tratam-no por Tu, mesmo quando estão no exercício da sua actividade profissinal. Por isso, fez-lhe um conjunto de questões (antes do inicio do jogo com o Benfica) tratando-o por Tu. Só faltou perguntar-lhe como estavam a mulher e os filhos.
Local: Praia da Falésia (Vilamoura)
Ao ver em directo mais uma prova de Phelps. Mais um record do mundo batido. Mais uma prova sem erros. Mais um avanço humilhante para os adversários. Mais um rosto fechado depois de uma vitória inacreditável e sem contestação. Mais um capítulo numa história que não parece ter fim. Fiquei com a certeza que estava perante um dos momentos mais brilhantes no desporto mundial. "Este homem não é humano" como disse na transmissão o jornalista da RTP.
Há uns tempos a Joana
-Pai, acabei um namoro à homem
Se há fenómeno que me incomoda na praia é o facto dos cães (na maioria privados de qualquer liberdade durante todo o ano) serem ibertados pelos donos, sempre com uma certeza: "Ah, não se preocupe que ele não faz mal!".
Eu vi! Numa das praias mais conhecidas do Algarve o próprio nadador-salvador (figura típica nesta praia) submetia-se às massagens de duas mulheres. No entanto, não me parece que esta massagem em particular se enquadre nas que o comando marítimo do sul proibiu.
Se eu fosse o João Moutinho ia já hoje embora! A tacanhez do povo português vê-se em muitos momentos, mas o futebol é um campo previlegiado para este tipo de observação comportamental.
Não percebi a razão de tanto alarido. Se era para avisar que a cooperação estratégica tem os dias contados podia tê-lo feito de outra forma. Cavaco Silva fez aquilo a que não nos habituou... show-off. Não quero com isto dizer que a questão dos Açores não é importante (acho que é e não me agradam, tal como ao PR, alguns dos principios presentes no documento aprovado por unanimidade na AR. Estão a erguer demasiado cabelo para quem viveu durante anos à custa do que gostam de chamar… Governo do Continente. O mesmo se aplica à Madeira ainda que aí os perigos venham de onde todos nós sabemos)... mas não era razão para tanto alarido.

Estão aí os Jogos Olímpicos. Com eles chega a onda patriótica de um país que ainda está a ressacar da "ronaldice aguda" que atacou a selecção nacional de futebol em pleno Euro 2008. Com esta grande competição à porta começam os trabalhos jornalisticos em torno de modalidades que os portugueses praticamente desconhecem. Nada contra, muito pelo contrário.