sexta-feira, 28 de setembro de 2007
A posição de Santana Lopes na SIC Notícias foi engraçada. Ri-me imenso e, na altura, achei que tinha sido uma postura corajosa de um político ferido no orgulho pela chegada de um treinador no desemprego. Mas depois lembrei-me... "É o Santana!".
Ora, acho que em termos editoriais a SIC não esteve bem ao interromper a entrevista para assinalar a chegada de Mourinho. Primeiro, porque (por muito mau que tenha sido) estamos perante um antigo Primeiro-Ministro. Segundo, porque não se trata da chegada de nenhum chefe de Estado ou figura que vá mudar o panorama desportivo em Portugal nos proximos anos. Até porque, não se escusou, em inglaterra, a falar de Portugal como um país menor e que não o cativa enquanto profisisonal. Terceiro, porque estamos a meio de uma crise no maior partido da oposição em Portugal. Quarto, porque mataram uma entrevista a meio da mesma.
Por todas estas razões parece-me incorrecta a decisão editorial da SIC. Por outro lado Santana Lopes, apesar de ter razão nalgumas das coisas que disse, não deixa de ter, uma vez mais, optado pelo caminho sensacionalista. Tenho a certeza que tem mais apoiantes do que críticos, mas podia ter aguardado pela ponta final da entrevista para fazer o comentário, ou tê-lo feito e continuado em estúdio. Até porque, é um ser vivo que não existe sem as câmaras e se quiser "voltar" para a cena política vai ter de contar com todos, a começar pela SIC Notícias.
Tem razão, mas podia ter feito as coisas de outra forma. Mas gostei de ver!
Taça da Cerveja
Há quem fale em "roubo à mão armada". Mas, o que aconteceu na Reboleira foi mais uma estratégia contra o SL Benfica (pensará Vieira). Os encarnados, tal como os dragões, tentaram por todas as vias fugir da Taça da Liga.
Jogaram mal e porcamente... faltaram ao respeito aos adeptos e à competição e demonstraram uma vez mais que somos muito pequenos. O FC Porto safou-se! Quis perder e perdeu! Já o Benfica quando fugia, foi agarrado por Duarte Gomes e a coisa correu-lhes mal. Lá passaram, mas sem grandes festas! Uma vergonha.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Chama
do Lat. flamma
s. f.,
porção de luz resultante da combustão dos gases produzidos por matérias incendiadas;
labareda, luz;
fig.,
paixão, ardor, entusiasmo, desejo ardente.
de chamar
s. f.,
chamada;
negaça;
chamariz.
as -s eternas: os suplícios do Inferno.
s. f.,
porção de luz resultante da combustão dos gases produzidos por matérias incendiadas;
labareda, luz;
fig.,
paixão, ardor, entusiasmo, desejo ardente.
de chamar
s. f.,
chamada;
negaça;
chamariz.
as -s eternas: os suplícios do Inferno.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
A Música
Durante muito tempo procurei perceber a letra de uma das músicas mais arrepiantes do desporto. O hino da Liga dos Campeões dá as boas vindas a milhares de adeptos e a centenas de jogadores todas as semanas, por toda a Europa. Mas poucos sabem o que significa realmente. É uma obra prima... a música dos campeões!
Ils sont les meilleures equipes
Sie sind die allerbesten Mannschaften
The main event
Die Meister
Die Besten
Les Grandes Equipes
The Champions
Une grande reunion
Eine grosse sportliche Veranstaltung
The main event
Ils sont les meilleurs
Sie sind die Besten
These are the champions
Die Meister
Die Besten
Les Grandes Equipes
The Champions
Die Meister
Die Besten
Les Grandes Equipes
The Champions
Momento (Obrigado)
do Lat. momentu
s. m.,
s. m.,
espaço pequeníssimo de tempo;
ápice;
instante;
tempo ou ocasião em que alguma coisa se faz ou acontece;
ocasião azada;
lance;
conjuntura;
valor;
importância;
ápice;
instante;
tempo ou ocasião em que alguma coisa se faz ou acontece;
ocasião azada;
lance;
conjuntura;
valor;
importância;
Fís.,
produto da intensidade de uma força pelo seu braço de alavanca;
produto da intensidade de uma força pelo seu braço de alavanca;
adj.,
que faz momices.
a cada -: frequentemente;
que faz momices.
a cada -: frequentemente;
loc. adv.,
de -: nesta ocasião, agora;
num -: imediatamente;
de - a -: sem intervalo, sucessivamente;
de um - para outro: inesperadamente.
de -: nesta ocasião, agora;
num -: imediatamente;
de - a -: sem intervalo, sucessivamente;
de um - para outro: inesperadamente.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Simbiose
do Gr. sýn, juntamente + bíosis, modo de vida
s. f.,
associação heterogénea de dois seres vivos, com proveito mútuo.
s. f.,
associação heterogénea de dois seres vivos, com proveito mútuo.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Scolari e os sérvios
Sei que podia esperar pelo fim-de-semana e ouvir o programa do Daniel Oliveira, no qual, por certo, vai haver (como sempre) espaço para o “amigo” Scolari. Mas optei por ver já a entrevista do seleccionador português a Judite de Sousa.
Scolari está perdido! Começa por dizer que não fez nada, para minutos depois admitir que afinal fez... mas foi em legítima defesa. Pelo meio vai encontrando refúgios. Diz que as palavras de Domenech sobre suborno de árbitros é mais grave do que uma agressão física, diz que apenas defendeu o jogador (Quaresma), diz que tudo se resumiu a falta de fair-play da Servia... etc etc etc...
Está confuso. Teve um acto irreflectido e agora, numa busca desenfreada do estado de graça perdido, corre para pedir desculpa. Já estou farto de o ouvir pronunciar a frase: “Peço Desculpa!”. Já percebemos. Agora resta-nos esperar qual a posição da UEFA e da FPF, sendo que, do segundo organismo não espero grande coisa. Gilberto Madaíl não é um homem de coragem e, sinceramente, também não acho que deva, agora, tomar uma posição radical. Não o tomou noutras alturas, em que a gravidade dos factos eram tão evidentes como hoje.
Ainda assim Scolari está desesperado. Na ponta final da entrevista entrou no campo pessoal. Expôs-se. Quase implorou para não ser despedido. "Coitadinho": diz o português em casa (os não portistas, claro).
Quanto ao acto de Scolari. Eu próprio estou confuso. Sei que agrediu Dragutinovic, mas também vi a postura do sérvio. E, sinceramente, como rapaz que andou alguns anos pelos campos de futebol (dentro das quatro linhas) e que, ainda hoje, acompanha de perto o fenómeno futebolístico, tenho um lado de mim que vai ao encontro do típico adepto. É com raça, com demonstrações de força e muitas vezes à lapada que se ganham jogos e se conseguem apuramentos. Os politicamente correctos normalmente ficam em casa. Já ficámos algumas vezes.
Mas há o meu outro lado. O que ignora a irracionalidade do futebol e percebe que a imagem do país sai afectada e que o facto de Portugal ser reincidente neste tipo de situações não ajuda, sobretudo, dentro das quatro linhas, onde os mergulhos do Ronaldo (estupidamente exagerados nos últimos jogos) podem começar a servir de chacota nos corredores da UEFA. Sendo que, ainda há meia dúzia de clubes portugueses nas provas da UEFA. Nunca lá tivemos muito peso e agora menos ainda (calma, Madaíl que o Platini tem lá um tacho na mesma).
Por fim há os senhores da razão. Os que esperavam ansiosamente por este momento para atacar Scolari. Devem ter esfregado as mãos assim que viram o punho fechado do brasileiro na direcção da cara do defesa sérvio! Pois bem, já estava à espera que fossem aparecer a pedir a demissão de Scolari e de Madaíl. Mas, por favor, não o façam debaixo de uma máscara de puritanos que não encaixa em metade de vocês. Façam-no sobretudo em função das exibições da selecção nos últimos 3 jogos.
Habituada às continhas de Scolari, Portugal joga, nos últimos anos, para o pontinho em terrenos, nos quais, tudo o que for abaixo dos 3 pontos é ridículo. Portugal tem jogado mal e porcamente. Falta ambição, mas sobretudo qualidade e forma a muitos jogadores. O grupo é acessível, mas agora há que correr. E, mais do que olhar para o Scolari a pedir desculpa, quero que os jogadores olhem para os vídeos dos últimos jogos. Ganhem vergonha e consigam o apuramento, porque o próximo jogo é no terreno do Azerbeijão. Fácil? Não é! Que o digam os belgas quando pensam em cazaques.
Scolari está perdido! Começa por dizer que não fez nada, para minutos depois admitir que afinal fez... mas foi em legítima defesa. Pelo meio vai encontrando refúgios. Diz que as palavras de Domenech sobre suborno de árbitros é mais grave do que uma agressão física, diz que apenas defendeu o jogador (Quaresma), diz que tudo se resumiu a falta de fair-play da Servia... etc etc etc...
Está confuso. Teve um acto irreflectido e agora, numa busca desenfreada do estado de graça perdido, corre para pedir desculpa. Já estou farto de o ouvir pronunciar a frase: “Peço Desculpa!”. Já percebemos. Agora resta-nos esperar qual a posição da UEFA e da FPF, sendo que, do segundo organismo não espero grande coisa. Gilberto Madaíl não é um homem de coragem e, sinceramente, também não acho que deva, agora, tomar uma posição radical. Não o tomou noutras alturas, em que a gravidade dos factos eram tão evidentes como hoje.
Ainda assim Scolari está desesperado. Na ponta final da entrevista entrou no campo pessoal. Expôs-se. Quase implorou para não ser despedido. "Coitadinho": diz o português em casa (os não portistas, claro).
Quanto ao acto de Scolari. Eu próprio estou confuso. Sei que agrediu Dragutinovic, mas também vi a postura do sérvio. E, sinceramente, como rapaz que andou alguns anos pelos campos de futebol (dentro das quatro linhas) e que, ainda hoje, acompanha de perto o fenómeno futebolístico, tenho um lado de mim que vai ao encontro do típico adepto. É com raça, com demonstrações de força e muitas vezes à lapada que se ganham jogos e se conseguem apuramentos. Os politicamente correctos normalmente ficam em casa. Já ficámos algumas vezes.
Mas há o meu outro lado. O que ignora a irracionalidade do futebol e percebe que a imagem do país sai afectada e que o facto de Portugal ser reincidente neste tipo de situações não ajuda, sobretudo, dentro das quatro linhas, onde os mergulhos do Ronaldo (estupidamente exagerados nos últimos jogos) podem começar a servir de chacota nos corredores da UEFA. Sendo que, ainda há meia dúzia de clubes portugueses nas provas da UEFA. Nunca lá tivemos muito peso e agora menos ainda (calma, Madaíl que o Platini tem lá um tacho na mesma).
Por fim há os senhores da razão. Os que esperavam ansiosamente por este momento para atacar Scolari. Devem ter esfregado as mãos assim que viram o punho fechado do brasileiro na direcção da cara do defesa sérvio! Pois bem, já estava à espera que fossem aparecer a pedir a demissão de Scolari e de Madaíl. Mas, por favor, não o façam debaixo de uma máscara de puritanos que não encaixa em metade de vocês. Façam-no sobretudo em função das exibições da selecção nos últimos 3 jogos.
Habituada às continhas de Scolari, Portugal joga, nos últimos anos, para o pontinho em terrenos, nos quais, tudo o que for abaixo dos 3 pontos é ridículo. Portugal tem jogado mal e porcamente. Falta ambição, mas sobretudo qualidade e forma a muitos jogadores. O grupo é acessível, mas agora há que correr. E, mais do que olhar para o Scolari a pedir desculpa, quero que os jogadores olhem para os vídeos dos últimos jogos. Ganhem vergonha e consigam o apuramento, porque o próximo jogo é no terreno do Azerbeijão. Fácil? Não é! Que o digam os belgas quando pensam em cazaques.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Calem-no!
Sempre me lembrei do amarelo quando vi o de vermelho. Não sei porquê. Ambos me fazem rir e ambos não percebem nada de arbitragem.
O primeiro não é obrigado a perceber, já o segundo fez carreira no meio. Ninguém cala o Coroado? Estou farto de o ouvir a dizer disparates e a faltar ao respeito aos antigos colegas.
O problema é que ainda há quem lhe pague para abrir a boca.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Espectáculo
O Red Bull Air Race foi um sucesso no Porto. É um espectáculo de inegável qualidade. As imagens do Douro com aviões a passarem a 400 km/h marcam quem as viram, quer ao vivo, quer pela televisão... Claro está que apareceram os críticos do costume.
Alvo: Rui Rio que depois das corridinhas de automóveis trouxe as corridinhas de aviões. Mas, julgo que ninguém pode apontar o dedo á iniciativa.
600 mil pessoas nas margens do Douro é obra. Com todos os benefícios económicos inerentes a esta movimentação de massas. Tudo está bem quando acaba bem... o Red Bull Air Race correu bem, mas admito que não era rapaz para me meter na confusão que se gerou no Porto e em Gaia. O show valia a pena, mas não era precisa tanta loucura. ok, é porreiro, mas calma...
Nota final para a organização: notava-se ao longe que se trata de uma prova preparada ao mais pequeno pormenor e que não tem carimbo nacional. Horários, condições de trabalho, profissionalismo dos responsáveis... um exemplo!