Poker

Há muito tempo que não encontrava um programa capaz de me prender à tv durante mais do que 10 minutos. Pois bem, nos últimos dias acompanhei a etapa de Barcelona do European Poker Tour. Ponto prévio: não percebo absolutamente nada de poker. Mas, comecei a achar piada à coisa. Não pelo dinheiro que envolve (esse é para os pros) mas pela dinâmica do próprio jogo que sempre marginalizei. Acheio que era para ludopatas. Afinal não. Aquilo é engraçado porque envolve não só a sorte, mas sobretudo a capacidade de comunicação de cada jogador. O lado humano é fundamental. Gostei de ver.

Isto

Para já não vou entrar na discussão: sim ou não! Só gostava de fazer uma pergunta... a quantas pessoas interessa, de facto, este debate? Pois, muito poucas. Demasiado poucas para tanto barulho.

Finanças

2 horas para comprar um mísero livro de recibos. Com a agravante de estar enfiado num micro-cosmos muito semelhante ao que se vive, por exemplo, na urgência de um Hospital. Berros, insultos, empurrões, lentidão, impaciência... e afins. Ir Às finanças foi um pesadelo. Avaliação para funcionários das Finanças , já!

O dia da mentira

Finalmente é dia 15 de Fevereiro! Acabou um dos dias mais estúpidos da existência humana. Ruas cheias de casais que fingem ser o que não são; restaurantes apinhados de mesas para dois (com velinhas e corações na janela); shoppings com filas intermináveis para o cinema; animadores de rádio com frases pré-concebidas para este momento; peças televisivas com mensagens de "amor"... enfim. No fundo (por muito que custe admitir) ainda é o dia em que algumas mulheres deste país podem jantar fora em clima agradável com o marido ou namorado. Infelizmente ainda é o dia em que se enche o balão de oxigénio para relações que já não o são há muito tempo. É um dia puramente comercial sem qualquer sentido, até porque, ninguém sabe sequer a histótia do santo que lhe dá nome. Como sou dos que acreditam que nestes dias não se ganha nada, muito pelo contrário. E aposto mais no "fora de época" estou no direito de exigir a "quem de direito" o fim do Dia dos Namorados. (Se ainda estiver em saldos e me quiser oferecer o fim do Carnaval também aceito, obrigado)

Até na fila para trocar um mero aquecedor tive de levar com "beijos húmidos"...

Postura

Nada me move contra Jesualdo Ferreira. Aliás até concordo com algumas das suas opiniões sobre o futebol português. Mas a alguém que treina o clube mais poderoso do país nas últimas décadas exige-se uma postura diferente.

Respeito! É tudo o que pediria ao professor, que não raras vezes utiliza as conferências de imprensa para hostilizar os jornalistas. A maior parte delas culmina numa tertúlia de onde se pode extraír todo o tipo de "indirectas" e nunca uma notícia. A culpa é dos jornalistas? Também! Mas estão quase todos com o rabo preso. Complica.

O certo é que o professor não pode dizer que não quer falar de árbitros e fazê-lo nos 10 minutos seguintes; não pode dizer que não é árbitro quando passou largos minutos a dissecar lance a lance o que se apssou em Braga; não pode deixar de respeitar artigos de opinião; não deve levantar a voz ou apontar para o jronalista em tom ameaçador; não pode interromper um jornalista que lhe faz uma pergunta para "contra-atacar"; não deve fugir às questões sempre da mesma forma; e deve ser seguro. Saber ouvir e responder.

O professor é uma das pessoas que mais sabe de futebol em Portugal. Por isso, não precisa de se escudar em posturas arrogantes. Perde a razão. O medo apodera-se dos jornalistas. Infelizmente é assim que funciona. Ao professor só se pede que explique, não que ataque.

E assim se adormece

Quando se adormece a ouvir um senhor na rua aos gritos...

"Ó Lúcia eu vou desgraçar a tua vida!"

"Ó Lúcia eu disse, mas não te mato nada. Onde estás?"

"Ó Lúcia só quero falar contigo mas de preferência à beira da polícia"

"Ó Lúcia amanhã eu mato-te"

"Ó Lúcia, pronto, vai... para a p__ que te pariu"

"Ó Lúcia eu não te faço mal"

O dia seguinte só pode correr bem! Ó Lúcia atende o homem, ele não te querfazer mal, mas amanhã mata-te. A vida é mesmo assim!

Eu encontrei-o! Bandido...

Inevitável

Só quem nunca ouviu um discurso do Presidente da República podia esperar que a nova lei eleitoral passasse de forma surrateira por Cavaco. Os emigrantes são tudo para ele. Não me perguntem porquê... Saudosismo, talvez.

Baza!