sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Postura

Nada me move contra Jesualdo Ferreira. Aliás até concordo com algumas das suas opiniões sobre o futebol português. Mas a alguém que treina o clube mais poderoso do país nas últimas décadas exige-se uma postura diferente.
Respeito! É tudo o que pediria ao professor, que não raras vezes utiliza as conferências de imprensa para hostilizar os jornalistas. A maior parte delas culmina numa tertúlia de onde se pode extraír todo o tipo de "indirectas" e nunca uma notícia. A culpa é dos jornalistas? Também! Mas estão quase todos com o rabo preso. Complica.

O certo é que o professor não pode dizer que não quer falar de árbitros e fazê-lo nos 10 minutos seguintes; não pode dizer que não é árbitro quando passou largos minutos a dissecar lance a lance o que se apssou em Braga; não pode deixar de respeitar artigos de opinião; não deve levantar a voz ou apontar para o jronalista em tom ameaçador; não pode interromper um jornalista que lhe faz uma pergunta para "contra-atacar"; não deve fugir às questões sempre da mesma forma; e deve ser seguro. Saber ouvir e responder.

O professor é uma das pessoas que mais sabe de futebol em Portugal. Por isso, não precisa de se escudar em posturas arrogantes. Perde a razão. O medo apodera-se dos jornalistas. Infelizmente é assim que funciona. Ao professor só se pede que explique, não que ataque.