sábado, 11 de novembro de 2006

O filho pródigo


Kikin Fonseca é nome de estrela no México. Marcou a Portugal no campeonato do Mundo da Alemanha e, por isso, foi contratado pelo Benfica. Sim, porque só aquele golpe de cabeça (especialidade?!) diante da selecção das quinas pode ter despertado o interesse por um avançado, que ninguém conhecia... e agora percebo porquê.
Não ignoro qualquer margem de erro deste post, mas até agora o mexicano não provou, em Portugal, as habilidades que lhe reconhecem na América Latina. Mas não foi por falta de apoio vindo do outro lado do Atlântico... O país natal está sempre a acompanhar qualquer movimento do avançado em Lisboa e a sua família não o larga!
Ora o pai (agente do atleta), ora a mãe, ora os amigos... surgem na comunicação social. Objectivo: garantir que o filho e amigo é mesmo bom jogador! Há dias o pai jurava a pés juntos que Kikin ia ser o herói de uma vitória encarnada na Luz. Algum tempo antes tinha sido a mãe a desejar a maior sorte ao filho querido... apesar das saudades, claro.
Este tipo de notícias sucedem-se e o mexicano, tão querido no seu país, nem assim conseguiu impor-se no futebol português para tristeza dos benfiquistas... só superada desgosto dos mexicanos.

Sinceramente, mais do que nunca parece-me evidente a pertinência do ditado: o bom filho à casa torna!