4 x Cândido
Tive a sorte ou o azar de ter estado no final das últimas etapas da volta (Gondomar e São João da Madeira). Na primeira percebi que realmente a Volta (ainda) é a festa do povo, que não quer saber se o ciclismo está ou não, nesta altura, ensombrado pela questão do doping. São milhares de pessoas que fazem kms debaixo de um calor intenso só para verem a chegada dos heróis.
Muitos vão na busca dos tão desejados "presentes" distribuidos durante horas pelas marcas que suportam a edição 69 da Volta. Mas também há os que puxam... ora pelo Benfica (e por Azevedo), ora por Cândido Barbosa. É uma festa grandiosa, na qual, do mais novo ao mais velho, todos esquecem o futebol por instantes, e vibram com uma modalidade, da qual, pouco mais conhecem do que os dois símbolos que frisei anteriormente.
Hoje (13 de Agosto), vi pela televisão a 4ª vitória do Cândido em etapas. O final da mesma era a pouco mais o que 300 metros do sitio onde me encontrava, mas não me arremepdi de ter ficado a beber um belo fino e a ver pela tv a forma natural (tão natural, que até parece fácil) como o português da Liberty deixou a concorrencia para trás no sprint final em São João da Madeira.
O Cândido está muito forte. Já o esteve em anos anteriores e isso não foi suficiente. Mas desta vez, ao apoio do público, junta-se uma nova versão do ciclista português. Está forte no que sempre foi (sprint e regularidade), mas também não está mal na montanha. A Torre (daqui a umas horas) dirá se é desta que ganha a Volta! Este ano, mais do que nos anteriores, seria merecido!
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